31 agosto 2018

Um amor de verdade!

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Olá Meus Amores!
Hoje estou sem ideia para falar de cosméticos e estou testando produtos para o blog e para o canal, e como não queria deixar de escrever no blog. Vou contar uma estória de amor linda dos meus pais.
Ano de 1953, Claudiana tinha 16 para 17 anos, era março de 1953, e nessa época era festa de Santa Helena na cidade de Sete Lagoas MG. É a festa mais esperada do ano, toda a cidade se preparava para essa festa. Claudiana  e Marlene estavam saído da aula de francês e passaram em umas lojas para olhar roupa para irem para serra de Santa Helena, tudo era muito caro nessa época, duas adolescente que sonhavam com um mundo menos machista  e mais humano. Claudiana falou:
- Marlene não vou comprar nada.O dinheiro que tenho vendido meus palidos só dar  para comprar sorvete ou amor em pedaços na padaria, e outra pago meus estudo com o dinheiro das vendas do meus palidos e minha aula de francês também, porque você sabe que papai é gaucho e só quem pode estudar lá em casa são os homens, as mulheres só podem aprender a ler e escrever e tem que aprender a bordar e costurar. 
- Sei sim Claudiana, e como sei.Você é forte minha amiga.
Claudiana aprendeu a ler com 5 anos de idade com a mãe dela, nessa época lia todas as coisas até livros, jornais e amava a leitura, quando fez 6 anos,, pediu para o pai que queria ir para a escola também. O pai por ser um homem gaucho seu Oscar  falou que não pagaria para ela escola nenhuma, que filha mulher só poderia aprender a ler e escrever que só os filhos homens poderiam estudar para serem doutores! Ela foi então e fez um trato com o pai. 
- Papai, vou pagar meus estudos com o meu dinheiro e vou trabalhar vou ganhar o meu dinheiro, Não quero ser uma mulher comum que só ler e escrever e também  quero papai ser uma mulher importante. 
O pai foi e aceitou as condições da filha ela passaria a trabalhar para pagar seus estudos se realmente quisesse estudar. Tinha um vizinho que pegava jovem para fazer palito por dia e ela recebia por dia trabalhado por 1000 palitos feitos.E foi assim que ela pagava seus estudos e comprava suas coisas.Isso Claudiana pensando.
- Vamos Marlene comprar o amor em pedaços e depois vamos lá para casa pedir mamãe para costurar um vestido ou arrumar um velho e fazer um novo para a festa da Serra de Santa Helena.
Quando Claudiana estava descendo a rua Lassance Cunha com Marlene, ela viu um rapaz lindo, moreno de 1,71 dos olhos verdes cabelo liso e um sorriso maravilhoso entrando na padaria e conversando com o rapaz que a Marlene paquerava. Ela comprou o amor em pedaços e saiu olhando para aquele lindo rapaz sem parar.  
Enquanto isso, na padaria!
Vicente fala para Afonso:
- Você viu Afonso aquelas meninas entrando aqui na padaria.Você sabe aquela do cabelo grandão, estou pensando chamar ela para sair, ela sempre vem aqui com aquela outra, mas é a outra que sempre compra o amor em pedaços, ela nunca abre a boca. 
- A outra é uma gracinha também magrinha, clarinha e parece ser engraçada.
- Você vai na festa da Serra amanha, Afonso!
- Uai Vicente e posso perder a maior festa da cidade vou beber todas.
kkkkkk!!!!!
Gostaram gente! Querem mais! Vou fazer por parte  mas no mesmo post...Comente e siga meu blog
Marlene passou sozinha na Rua Lassance Cunha para ir para o colégio e passou de frente a padaria do Vicente. Ele a chamou e falou:
- Bom dia! Como vai?
- Bom dia! Vou bem e você? Respondeu Marlene. 
- Olha eu tenho te notado tem uns 4 meses e gostaria de te chamar para tomar um sorvete? Você poderia?
- Poder eu posso, mas papai e mamãe tem que autorizar. Porque só posso sair se você for meu namorado. 
- Entendi, mas quero ser seu namorado. posso marcar de ir a sua casa? A proposito semana que vem começa a festa da serra você vai?
- Vou, mas vou com minhas amigas, e antes de você ir falar com papai e mamãe não posso sair com você.
- Eu também vou com meus amigos e vou com meu primo aquele que estava aqui aquele dia. Se eu puder só conversar com você na festa da Serra, será um enorme prazer, e vou comprar um doce lá para você, mas antes aceita esse sonho que acabei de fazer agora, e estou testando receita nova. 
Marlene aceitou na mesma hora o sonho e foi embora esperançosa de namorar aquele rapaz lindo um pão de rapaz. 
Já na escola, correu para falar com Claudiana sobre a novidade e falando que queria ir bem bonita na festa da serra.
Claudiana na mesma hora falou:
- Marlene, roupa é muito caro nessas loja, o que  eu fiz não dar para comprar nenhuma roupa, só se eu falar com mamãe para fazer uns ajuste de uma roupa para mim, só que você sabe como ela é ignorante, ainda mais que não sei fazer nada de agulha não nasci para isso e o povo lá de casa acha até ruim, você sabe o gênio né..
Marlene riu  e falou:
- Vocês em! Apesar de sua mãe não ser gaucha, parece né! A braveza é de família. Se você quiser Claudiana peço minha mãe para fazer umas roupas para a gente, ela é costureira, vou falar que vou te dar de presente. 
- Presente não, é o trabalho dela! Fala só o preço, e pedi ela para mim esperar mês que vem que pago com o meu dinheiro nem que faço 2000 mil palitos por dia para pagar minha escola e meu curso de francês! Vou ligar para Marisa para ela ir com a gente. Ela com certeza vai!
Marlene falou: 
- Quando mais gente for melhor! Papai não achara ruim deu ir na festa da Serra!

O dia 1 de maio chegou!
Nesse dia era o dia que se inicia a festa da Serra de Santa Helena  em Sete Lagoas, Claudiana já tinha arrumado a roupa, o cabelo, colocado um brilho bem de leve na boca. Nessa época as mulheres direitas e nem meninas usavam muita maquiagem não. Maquiagem era bem clarinha. Só as mulheres da vida como falavam nessa época que se maquiava com maquiagem fortes e batons marcantes! Marisa foi para casa de Claudiana, nisso Claudiana pegou a bolsinha e falou que elas iam para casa de Marlene pegar ela para subir para serra. O pai senhor Oscar Padilha foi e deu um aviso para as duas meninas:
- Tomem cuidado! Não chegue tarde aqui em casa, antes das 20 horas, se não Claudiana vou te dar uma chicoteada, e você sabe que faço isso, e Marisa apesar de você não ser minha filha seu pai também é como eu.  E o mesmo aviso vale para vocês duas raparigas. Como meu avô era gaúcho, rapariga no sul é menina moça. Hoje tem pessoas que acham que é nome feio, mas não é. 
Conversa vai,  conversa vem e  Claudiana estava subindo a serra a pé. Esse era um costume tradicional de todo mundo de Sete Lagoas. Era as 14 horas, tinha muito arroz temperado, tropeiro, caldo, canjica, refrigerantes. tinha tudo na festa da serra, principalmente música boa.  Nessa hora Marlene viu Vicente e ele acenou para ela, ele chegou perto de Marlene,  Claudiana e Marisa e se apresentou: 
- Uai, você Marlene está com uma amiga nova, essa outra eu conheço, a outra nunca viu. 
- Minha amiga Marisa, é a nerd da sala, custa a sair com a gente. só vai para a escola e o curso de francês que ela faz conosco!
- Não posso esquecer de apresentar meu primo. Afonso! Afonso!. Vicente gritou muito, pois Afonso já estava na barraca pegando uma pinguinha. 
Afonso correu e foi perto de Vicente eles estava perto da igrejinha de Santa Helena. 
Afonso foi longo e se apresentou para as damas. Vicente pegou a mão de Marlene e Afonso pegou a mão de Claudiana e falou: 
- Ei, você que quer namorar comigo?
Claudiana achou ele para frente demais, Marisa ia atrás do casal, e Claudiana falou assim para Afonso:
- Sou moça para namorar, não para brincar. Afonso com os seus 1,71 de altura abaixou e falou: 
- Quem disse que não quero namorar com você? Vamos dançar e conversar depois a gente conversa sobre isso!
Afonso contou que ele nasceu em Inhaúma na fazenda dos avôs maternos dele passagem boa, e que o pai seu Pedro Alves era carpinteiro e pedreiro, que a família era pobre lutava todos os dias para vencer as dificuldades, mas que pelo menos eles não passavam fome e nem frio, que ele o mais e os seis irmão fizeram a casa no bairro São Geraldo e que ele só tinha uma irmã mulher. Mariinha, que ela e o irmão mais velho, eles estudavam, mas o resto só tem a 4 serie de grupo, mas ele não liga para isso não, eu trabalho, e trabalho que não me falta. E acendeu um cigarro. Claudiana nessa hora ficou pensativa: 
´´ Ela estudava para ser contadora, e fazia curso de francês, o pai dela senhor Oscar Padilha falava 7 idiomas fluentes, os irmãos tinham 2 estudando em Ouro Preto e todo mundo da casa dela tinha o 2 grau completo, menos as mulheres, as mulheres não podia estudar, ela que era teimosa  igual uma mula e foi trabalhar cedo para arcar com os estudos. E ele de família pobre, e a família do pai  dela, é a família mais tradicional de todo Rio Grande do Sul. Mas isso ninguém precisa saber, alias o pai dela fugiu do Rio Grande do Sul aos 16 anos de idade, ele saiu de Santa Rosa e foi para Montevidéu. a familia deu ele como perdido, não sei falar, por conta da época, se eles procuraram meu avô em todos os lugares ou se nem imaginavam que meu avõ atravessou a fronteira. Meu avô morou no Uruguai, Paraguai e Chile encontrou um mineiro que tinha sido assaltado e estava sem dinheiro para voltar para casa e sem gasolina 



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4 comentários:

  1. Respostas
    1. Olá Telma!
      A estória não está acabada vou postar toda quinta feira e atualizada, não estou podendo escrever muito devido minha lerh, mas é emocionante a estória de meus pais.. obrigada por está sempre aqui no blog

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  2. Tens um jeito todo especial de contar a história de seus pais, aliás minha esposa vai adorarbas dicas que tem em seu blog. Vou indicar. Parabéns

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  3. Olá Winderson!
    Obrigada pelo comentario! Que bom que você está gostando da Historia de meus pais, vou atualizar ela, alias já atualizei um pouco domingo... Espero que sua esposa goste do meu blog... bjs e sucesso p vcs!

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